Frio nunca sentido com tamanha intensidade. A espinha treme e os dentes se atropelam independentes. Um rubor diferente, pois não vem do calor familiar, aparece na ponta do nariz e bochechas. Dormência nos dedos dos pés e das mãos. Uma fumaça gelada quase atrapalha sua visão a um simples respirar. Mas é só a saudade. Talvez em sua forma física. Há quem diga que realmente dói. E às vezes posso sentir.
De repente, ao acordar, um céu rosa surpreendentemente faz desaparecer frio e dor. Pelo menos por alguns instantes. Tudo se fez rosa. Rosa.
Um Vinicius da voz sempre bêbada sussurrava palavras de amor em meu ouvido. “Mulher mais adorada!” Quase sentia o hálito quente descendo pela nuca. Esquentando o corpo e o espírito. “Essa saudade de estar perto, se longe. Ou estar mais perto, se perto.” Alguém de longe soprava uma flauta doce, chorosa. Talvez numa sala escura e quente. Quente, mas fria. Entende-me? Não? Nem eu. “Cada hora que passa, e mais porque te amar.”
Larissa Fontes
"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante (...) Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder." Caio F. Abreu
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Três na Nossa
"Próximo a você deve ter uma janela, uma porta esperando, chegue até ela, dispa-se e sinta então os tais arrepios que anteriormente elucidei. Sabe o que é? Uma forma sutil de o seu corpo dizer: saudades!" Léo Moreira.
"Eu acredito na poesia. Acredito em todas as formas de amor. Acredito nas letras de musicas e nos sentimentos que levaram alguém a escrevê-las. Acredito na beleza da tristeza e na forca que ela nos dá." Larissa Fontes
"A idéia de ‘encontros’ sempre me pareceu muito encantadora. Não sei o porquê, nem de onde vem. Mas imagino um grande tabuleiro, e peças marcadas para se encontrarem em algum momento deste jogo." Vitor Andrade
Algo como um laço, que uma vez tocados por ele, nunca mais poderá largar.
E é assim, a nossa bossa. Três na Nossa.
http://tresnanossa.blogspot.com
Visitem-nos.
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