Você é assim, você vem e você chega. Eu sei de tudo, quase tudo, e o que me dói é o que não sei mais. Não é saudade, não é carência, não é qualquer sentimento que sinta falta; não é simples, também não vejo nada do que tem você, ser simples. Sempre cuidadoso, sempre aquele você. Sempre diferente, se tratando de. Tanta coisa a rondar, um misto de tantas coisas juntas, que a vontade é jogar todas fora. Tô começando a deixar os dedos tomarem vida própria. Que se faça uma ligação direta entre coração-cabeça-dedos, e que escrevam! Escrevam, pois é disso que os sentimentos precisam, pois é assim que eles se acalmam, ao se ler posto pra fora. Tentando se organizar, se confudem mais e fica difícil a vontade sequer de entendê-los. Entender-te, entender-me.. Seus olhos as vezes são aqueles meus ainda, outras vezes não. O coração é o mesmo, aquele mesmo meu de sempre, embora fantasiado e vestido de mágoa, de raiva, de sentimento ruim... O tempo é que é meu. Mentira! Nunca foi. Ele nem é meu amigo. É raro o momento de afinidade com ele. Ainda falo do tempo. Isso aqui tá ficando Clarice. Que fique, que fique. Eu sou Clarice. Sou Vinícius. Sou Caio. Sou eu. Eu misturada em todos aqueles que me fazem sentir palavras que eu gostaria de ter escrito. Que me fazem conhecer-me. Conhecer eles próprios. Sinto que conheço cada um, tenho uma relação com cada um deles. Uma relação de amor. Um caso de amor. É isso que estou fazendo dessa minha noite vazia. Escrever. Fazendo isso virar um refúgio, escrevendo pra fugir mesmo. Será que depois quando ler, tudo fica mais claro? Mais fácil pra eu mesma digerir. Eu não acredito em nada do que você diz. Leia isso no meio de tanta coisa que não é pra você. Leia e vai entender. Pq a semente da dúvida já foi plantada e foi você mesmo quem o fez. Plantou e deixou que crescesse. Até regou, deu sol e deu sombra quando precisou. E ela cresceu. Não quero entender nada, muita coisa aqui nem é pra você, nesse texto aqui mesmo. Não sei nem como foi que comecei isso aqui. Só a partir de alguma linha, a ligação coração-cabeça-dedos acabou de sintonizar com você. Então é isso. Não entendo música, não entendo música, nem luz, nem defino amor, se você quer saber. Sei de todas as minhas sensações, sei de tudo que senti, o que não sei é o que vem por aí. Tudo é tão errático quanto a gente faz. Se tudo for feito com um propósito, ou talvez nem propósito seja a palavra certa, digamos que com um único objetivo. Ainda não sei se se encaixa aqui. Mas enfim, se tudo for feito com o único objetivo de tocar alguém. Tocar de um jeito que era o teu, ainda. Aquele jeito que me mostrou ser. Acho que prefiro aquele jeito. Mesmo que não seja esse o seu jeito de verdade. Não quero estrutura de poesia pra falar em desabafo. Não quero que nada do que eu sinta seja ou tenha mágoa. Ou dúvida. Que saia de mim! Tem muita coisa pior do que a dúvida, mas ela é judiadora, poxa vida. Não quero ser poética ao dizer que você não é quem eu pensei. Mas que vai continuar sendo, pois eu sei fantasiar. Fantasiar. E não viver uma fantasia. Viver à base disso, não! Então que continue com essa luz, que não tem como ser fantasia. Você se veste nela, é a sua vestimenta, sua cápsula, é de luz que você é envolto. Que essa luz nunca se apague, como falhou pra mim. A porta está entreaberta, mesmo que nela não entre mais luz. Só isso que se dirige a você. Cabe entender ou não. Mas sei que vai. Não ligo de ser sincera, não agora, pense o que quiser, pq eu penso o que eu quero e isso é inconstante e me faz incapaz de impedir. Que vontade de apagar isso tudo, dá. Mas engulo e vai pro lado de dentro.
"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante (...) Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder." Caio F. Abreu
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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Você é assim, você vem e você chega. Eu sei de tudo, quase tudo, e o que me dói é o que não sei mais. Não é saudade, não é carência, não é qualquer sentimento que sinta falta; não é simples, também não vejo nada do que tem você, ser simples. Sempre cuidadoso, sempre aquele você. Sempre diferente, se tratando de. Tanta coisa a rondar, um misto de tantas coisas juntas, que a vontade é jogar todas fora. Tô começando a deixar os dedos tomarem vida própria. Que se faça uma ligação direta entre coração-cabeça-dedos, e que escrevam! Escrevam, pois é disso que os sentimentos precisam, pois é assim que eles se acalmam, ao se ler posto pra fora. Tentando se organizar, se confudem mais e fica difícil a vontade sequer de entendê-los. Entender-te, entender-me.. Seus olhos as vezes são aqueles meus ainda, outras vezes não. O coração é o mesmo, aquele mesmo meu de sempre, embora fantasiado e vestido de mágoa, de raiva, de sentimento ruim... O tempo é que é meu. Mentira! Nunca foi. Ele nem é meu amigo. É raro o momento de afinidade com ele. Ainda falo do tempo. Isso aqui tá ficando Clarice. Que fique, que fique. Eu sou Clarice. Sou Vinícius. Sou Caio. Sou eu. Eu misturada em todos aqueles que me fazem sentir palavras que eu gostaria de ter escrito. Que me fazem conhecer-me. Conhecer eles próprios. Sinto que conheço cada um, tenho uma relação com cada um deles. Uma relação de amor. Um caso de amor. É isso que estou fazendo dessa minha noite vazia. Escrever. Fazendo isso virar um refúgio, escrevendo pra fugir mesmo. Será que depois quando ler, tudo fica mais claro? Mais fácil pra eu mesma digerir. Eu não acredito em nada do que você diz. Leia isso no meio de tanta coisa que não é pra você. Leia e vai entender. Pq a semente da dúvida já foi plantada e foi você mesmo quem o fez. Plantou e deixou que crescesse. Até regou, deu sol e deu sombra quando precisou. E ela cresceu. Não quero entender nada, muita coisa aqui nem é pra você, nesse texto aqui mesmo. Não sei nem como foi que comecei isso aqui. Só a partir de alguma linha, a ligação coração-cabeça-dedos acabou de sintonizar com você. Então é isso. Não entendo música, não entendo música, nem luz, nem defino amor, se você quer saber. Sei de todas as minhas sensações, sei de tudo que senti, o que não sei é o que vem por aí. Tudo é tão errático quanto a gente faz. Se tudo for feito com um propósito, ou talvez nem propósito seja a palavra certa, digamos que com um único objetivo. Ainda não sei se se encaixa aqui. Mas enfim, se tudo for feito com o único objetivo de tocar alguém. Tocar de um jeito que era o teu, ainda. Aquele jeito que me mostrou ser. Acho que prefiro aquele jeito. Mesmo que não seja esse o seu jeito de verdade. Não quero estrutura de poesia pra falar em desabafo. Não quero que nada do que eu sinta seja ou tenha mágoa. Ou dúvida. Que saia de mim! Tem muita coisa pior do que a dúvida, mas ela é judiadora, poxa vida. Não quero ser poética ao dizer que você não é quem eu pensei. Mas que vai continuar sendo, pois eu sei fantasiar. Fantasiar. E não viver uma fantasia. Viver à base disso, não! Então que continue com essa luz, que não tem como ser fantasia. Você se veste nela, é a sua vestimenta, sua cápsula, é de luz que você é envolto. Que essa luz nunca se apague, como falhou pra mim. A porta está entreaberta, mesmo que nela não entre mais luz. Só isso que se dirige a você. Cabe entender ou não. Mas sei que vai. Não ligo de ser sincera, não agora, pense o que quiser, pq eu penso o que eu quero e isso é inconstante e me faz incapaz de impedir. Que vontade de apagar isso tudo, dá. Mas engulo e vai pro lado de dentro.
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