terça-feira, 21 de outubro de 2008

Na vontade mesmo


Posso te falar de hoje,
do que foi ontem
e do que eu espero do amanhã
Da vontade de falar
e do silêncio que eu sei fazer.
Posso ver o que você é
e não posso, nem que me fales
te entender.

Te escuto silenciosa
e me sinto como guardiã dos teus segredos,
o teu porto, teu oratório
lugar de descanso,
onde só haja paz, segurança
sentimento de casa
como se tua prece, fosse a minha mesma.

O meu hoje é incerto,
como já foi o meu ontem
amanhã, quero o certo,
a paz, o porto
Ter você como minha vela,
sereno como o sol

que és.

Larissa Fontes

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