"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante (...) Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder." Caio F. Abreu
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Na vontade mesmo
Posso te falar de hoje,
do que foi ontem
e do que eu espero do amanhã
Da vontade de falar
e do silêncio que eu sei fazer.
Posso ver o que você é
e não posso, nem que me fales
te entender.
Te escuto silenciosa
e me sinto como guardiã dos teus segredos,
o teu porto, teu oratório
lugar de descanso,
onde só haja paz, segurança
sentimento de casa
como se tua prece, fosse a minha mesma.
O meu hoje é incerto,
como já foi o meu ontem
amanhã, quero o certo,
a paz, o porto
Ter você como minha vela,
sereno como o sol
que és.
Larissa Fontes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário