"Hoje eu achei um caderno na rua. Estava meio sujo, meio velho. Não sei por quê, chamou minha atenção e o peguei. Quando o abri, vi que era um diário e mal consegui me conter até chegar em casa pra lê-lo todo.
Na primeira página, uma pessoa com um desespero que eu pude sentir ao ler, escreveu:
"Corro de trocar o que já tenho por isso que sinto quando tenho você por uns minutos e vejo voce ir embora, do inesperado nó na garganta te vendo entrar num carro e ao olhar o carro se afastar, ficar pensando que alí dentro está o homem da minha vida indo pra longe. Do que sinto quando te vejo de longe, do que sinto quanto te vejo se aproximar e do que sinto quando te vejo de perto. Tão perto quanto duas pessoas podem estar.
Corro de depender de você a minha felicidade e o meu amor; de só conseguir formar palavras pra você. De te ver em tudo que vejo, de só falar em você, de não saber quando te ver de novo.
Corro de saber que és tão desprendido de mim ao ponto de não sentir o meu pensamento. De tentar fazê-lo sentir, com tanta força. De quase enlouquecer por não saber o que estás fazendo agora e ter medo de te ligar.
Corro do medo de parecer pegajosa e mais uma apaixonada, mais uma que te quer e quer teus encantos.
Corro de não esquecer teu pé tocando o meu, tua boca na minha, teu olho no meu, teu sorriso pra mim, a visão de você coçando a nuca ao me encarar pelos vidros.
Corro de ter ciúmes teus! De não querer mais nada da minha vida que não seja ou não tenha a ver com você. De pensar que você não pensa em mim sequer uma vezinha por dia, de não estar pensando AGORA!
Corro do único meio de comunicação. De querer que me ligue, que me ligue todo dia. De te querer o tempo inteiro, cheio de defeitos.
Corro de não conseguir tirar os olhos de você. Corro de isso não passar. Corro de você. Corro de te amar."
Guardei ele na minha cabeceira e não me canso de ler. Qualquer dia mostro mais."
Na primeira página, uma pessoa com um desespero que eu pude sentir ao ler, escreveu:
"Corro de trocar o que já tenho por isso que sinto quando tenho você por uns minutos e vejo voce ir embora, do inesperado nó na garganta te vendo entrar num carro e ao olhar o carro se afastar, ficar pensando que alí dentro está o homem da minha vida indo pra longe. Do que sinto quando te vejo de longe, do que sinto quanto te vejo se aproximar e do que sinto quando te vejo de perto. Tão perto quanto duas pessoas podem estar.
Corro de depender de você a minha felicidade e o meu amor; de só conseguir formar palavras pra você. De te ver em tudo que vejo, de só falar em você, de não saber quando te ver de novo.
Corro de saber que és tão desprendido de mim ao ponto de não sentir o meu pensamento. De tentar fazê-lo sentir, com tanta força. De quase enlouquecer por não saber o que estás fazendo agora e ter medo de te ligar.
Corro do medo de parecer pegajosa e mais uma apaixonada, mais uma que te quer e quer teus encantos.
Corro de não esquecer teu pé tocando o meu, tua boca na minha, teu olho no meu, teu sorriso pra mim, a visão de você coçando a nuca ao me encarar pelos vidros.
Corro de ter ciúmes teus! De não querer mais nada da minha vida que não seja ou não tenha a ver com você. De pensar que você não pensa em mim sequer uma vezinha por dia, de não estar pensando AGORA!
Corro do único meio de comunicação. De querer que me ligue, que me ligue todo dia. De te querer o tempo inteiro, cheio de defeitos.
Corro de não conseguir tirar os olhos de você. Corro de isso não passar. Corro de você. Corro de te amar."
Guardei ele na minha cabeceira e não me canso de ler. Qualquer dia mostro mais."
Larissa Fontes
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